Tendo a versatilidade como uma das principais características, o puff é peça coringa na decoração de interiores. Ideal para compor qualquer ambiente, oferece múltiplas funções, não ocupa espaço e pode ser encaixado em qualquer cantinho.
Apoio para os pés, multifuncionalidade como baú para armazenar itens, suporte como mesa de centro e até como móvel lateral, ao lado da cama… Mil e uma utilidades, o puff tem longa história na arquitetura de interiores!
Desde os tempos da realeza, o puff servia como base para os pés enquanto reis e rainhas se acomodavam em seus tronos. Com o passar dos séculos, o décor encontrou na sua ampla possibilidade de adaptação a oportunidade de desenvolver diferentes designs, cores, formatos e tamanhos.
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Para a arquiteta Karina Korn, esse elemento não pode faltar em nenhum tipo de decoração. “O puff tem um papel muito específico e relevante. Ele atende até as necessidades mais diferentes, pois ‘passeia’ pela casa com muita facilidade”, completa.
Para ajudar na hora da escolha, reunimos algumas dicas e inspirações para os ambientes residenciais e comerciais. Confira!
Sala de estar
Com a proposta do bem receber, o living é, sem dúvida, um dos cômodos mais frequentados da área social. Seja para prover descanso ou dar assistência durante a recepção de convidados, entre as tantas possibilidades, o puff pode ser amplamente utilizado como um assento extra, quando o sofá não comporta o número de pessoas, ou acolher bandejas e pratos no momento de servir. “Na hora da escolha, prefiro fugir do convencional. Gosto de ousar nas cores para causar realmente um impacto na decoração”, conta a arquiteta Karina Korn.
Sob o olhar da arquiteta Marina Salomão, os puffs, além de funcionais, também precisam embelezar o ambiente, propiciando conforto e aconchego de modo simultâneo.
No projeto assinado por Marina Salomão, os puffs foram alocados no hall do apartamento, dando suporte na hora de tirar ou calçar os sapatos. Eles também podem ser levados para outros ambientes da casa | Foto: Sidney Doll
Sala de televisão
Tanto em salas maiores, quanto menores, os puffs inspiram o conforto para pernas e pés durante as sessões de filme e séries, atuando como um complemento do sofá ou de uma poltrona, em uma atmosfera supercharmosa. Além disso, coopera também para receber aquele balde de pipoca que não pode faltar! “Particularmente, eu adoro incorporar os puffs na sala de televisão. Acredito que deixam tudo mais agradável, sem desconstruir a decoração”, discorre Karina Korn.
Neste projeto de uma casa no interior de São Paulo, assinado pela arquiteta Karina Korn, a sala de estar com decoração rústica, abriu espaço para dois puffs com acabamento de couro: retangular, o maior demarca a mesa de centro enquanto o outro complementa a poltrona para as horas de leitura – ao lado da luminária de piso, que não pode faltar | Foto: acervo pessoal Karina Korn
Neste outro exemplo, a sala produzida pelo Studio Mac promove espaço para toda a família: com design autêntico e robusto, a poltrona abraça o morador, que tem a comodidade de esticar as pernas enquanto assiste TV | Foto: Sidney Doll
Dormitório e closet
Nesses dois cômodos, as funções do puff são infinitas. No quarto, pode ser empregado como apoio na hora de se vestir ou de calçar um sapato, como mesa lateral, como banqueta na penteadeira e até mesmo funcionar como um elemento confortável para ler um livro – nesses casos, é ideal optar por modelos com encosto para a coluna. Semelhante às atribuições do dormitório, no closet o móvel também participa do décor como auxílio na organização do ambiente, quando o modelo for do estilo baú.
Neste closet compartilhado pelo casal de moradores, a arquiteta Marina Salomãoelegeu um puff multiuso: além da serventia para o sentar, conta com gavetas acopladas para complementar a organização| Foto: Sidney Doll
Escritórios e consultórios
Se engana quem pensa que os puffs marcam presença apenas no âmbito residencial. Em escritórios e consultórios, igualmente propiciam posições extras para clientes e pacientes se acomodarem na recepção enquanto aguardam atendimento. “Com o princípio de não ocupar espaço, as peças podem ficar guardadas em um cantinho da recepção para não atrapalhar a passagem. Como são leves, basta puxá-los quando for necessário e posicionar da melhor forma”, conta Marina Salomão. A arquiteta Karina Korn também compartilha a mesma opinião e completa dizendo frequentemente que os inclui em seus projetos, uma vez que agregam ares de elegância.
Neste consultório de dermatologia assinado pela arquiteta Karina Korn, os pufes foram anexados em dois cantinhos: embaixo da marcenaria do cantinho do café e no aparador que acompanha a TV | Foto: Eduardo Pozella
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Foto de destaque: Projeto Karina Korn/Foto: Eduardo Pozella
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